Quando
se ama de verdade!
O amor verdadeiro
não reverencia a hipocrisia.
O amor que se
divide,
se rende a
incertezas,
é um falso amor.
O falso amor surge
e passa sobre aquele, sem esforço, como um aplique instransponível. Essa
situação permeada de obstáculos, dificultada por forte incompreensão e intensa
crítica, enquanto o verdadeiro amor é aplainada com carinho, incentivada por
aprovações sorridentes e elogios inconsequentes. Amor, amor verdadeiro é dar
aquele que se ama, antes de mais nada, aquilo que lhe é de fato útil, pouco
importando se isso lhe causa ou não alguma alegria efêmera. É mostrar de forma
clara, até mesmo de forma contundente se preciso, os erros cometidos, os quais
sempre retornam ao gerador na forma de sofrimento continuo. É dar apoio
irrestrito, sólido, a quem realmente se esforça em suplantar suas fraquezas; é
ampara-lo na travessia do árduo caminho do reconhecimento do erro, mesmo que
seja entre soluços e lágrimas de ambos. Pois unicamente o reconhecimento pessoal
da atuação errada, implacável e abrangente, é capaz de fazer alguém mudar
radicalmente sua sintonização interior. E tão-somente a voluntária mudança
dessa sintonização pode interromper de vez o cíclo aparentemente sem fim do
sofrimento intermitente. Por finalizar uso minhas as palavras de William
Shakespeare – “ Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém . . . Posso
apenas dar boas razões para que gostem de mim . . . E ter paciência para que a
vida faça o resto . . . “