domingo, 3 de junho de 2012


Quando se ama de verdade!


O amor verdadeiro não reverencia a hipocrisia.

O amor que se divide,

se rende a incertezas,

é um falso amor.

O falso amor surge e passa sobre aquele, sem esforço, como um aplique instransponível. Essa situação permeada de obstáculos, dificultada por forte incompreensão e intensa crítica, enquanto o verdadeiro amor é aplainada com carinho, incentivada por aprovações sorridentes e elogios inconsequentes. Amor, amor verdadeiro é dar aquele que se ama, antes de mais nada, aquilo que lhe é de fato útil, pouco importando se isso lhe causa ou não alguma alegria efêmera. É mostrar de forma clara, até mesmo de forma contundente se preciso, os erros cometidos, os quais sempre retornam ao gerador na forma de sofrimento continuo. É dar apoio irrestrito, sólido, a quem realmente se esforça em suplantar suas fraquezas; é ampara-lo na travessia do árduo caminho do reconhecimento do erro, mesmo que seja entre soluços e lágrimas de ambos. Pois unicamente o reconhecimento pessoal da atuação errada, implacável e abrangente, é capaz de fazer alguém mudar radicalmente sua sintonização interior. E tão-somente a voluntária mudança dessa sintonização pode interromper de vez o cíclo aparentemente sem fim do sofrimento intermitente. Por finalizar uso minhas as palavras de William Shakespeare – “ Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém . . . Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim . . . E ter paciência para que a vida faça o resto . . . “