quarta-feira, 20 de julho de 2011

Erradicando a Pobreza ou Farra Financeira . . .

Na proposta do antecessor e do atual governo, nos leva por duas visões claramente demonstrada a existência de uma intenção, primeiro assistencialista justa e necessária, já em uma segunda análise, causa-nos indignação e por que não dizer, repulsa por uma ação arquitetada, inescrupulosa para beneficiarem setores seletos previamente assistidos nos gabinetes do poder, colocando-os sobre um pano de fundo, sem os revelarem, mas causando um dano terrível aos menos favorecidos e de baixíssima renda, impondo-os a novas regras, com a intenção primeiro de volumar os caixas dessas poderosas companhias sem que o governo movesse um dedo na direção de seus cofres, usando sim, o pobre dinheirinho dos filhos carentes e miseráveis da Pátria.  Exemplificando, basta verem como atuam essa pessoas “bem intencionada”.  Criou-se  o CRAS, onde é feito o cadastro dos cidadãos pelo qual se revela sua condição sócio-econômica dando subsidio ao Governo Federal para avaliarem a quais assistências sejam aplicadas aos seus cadastrados, imediatamente a esse cadastro gera-se um numero de inscrição social – NIS, dando aos seus portadores, acesso a uma serie de benefícios governamentais ou a gozarem de tarifas sociais em empresas privadas. Tudo perfeito, se não houvesse a mão perversa dos inescrupulosos que ao criarem essa forma de cadastramento, não existissem um plano cruel para beneficiarem a uma serie de empresas a encherem seus cofres em primeiro lugar. Como?  Em primeiro; cortaram todos os benefícios já existentes, relativos a tarifas sociais. Tais como: Luz, Água, Gás, etc... Para então somente após se cadastrarem voltariam a terem suas tarifas sociais de volta. Vejam: Esse cadastramento e feito pelas prefeituras, encaminhado aos centros de processamentos, gerando por fim o NIS. Levando em média 90 dias para serem gerados. De posse do mesmo, seus portadores devem procurar nas empresas que haviam suas tarifas sociais, fazerem seu cadastro para os receberem novamente. Se nada der errado, passam a receberem nos próximos 60 dias suas contas com a tarifa social. Levando, portanto, 150 dias em média para terem seus direitos restabelecidos. São cinco meses no mínimo de farra financeira a essas empresas, enquanto o Pobre Filho da Pátria, passa dar aos seus, menos, muito menos do pouco que ainda podem oferecer no prato de cada dia de suas famílias.  O que fica claro com essa tomada de atitude, que em primeiro lugar sempre estará o interesse dos poderosos e abastados e nós, sempre as migalhas que sobram das farturas distribuídas pelo poder.
Fiquem com Deus,

Luiz Machareth.

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